Prefeita nega suposto caso da filha com jovem preso por tráfico

A Prefeitura de Ilhabela publicou uma nota lamentando o episódio de prisão em flagrante por tráfico de drogas de um vigia do Centro de Atenção Psicossocial (Caps), unidade que atende dependentes químicos, na última sexta-feira (16). No documento de esclarecimento, a prefeita Maria das Graças Ferreira dos Santos Souza, a Gracinha nega ainda boatos que têm circulado sobre um suposto caso entre sua filha e o jovem acusado.

A administradora repudia as divulgações envolvendo a vida pessoal da família e afirma que as filhas registraram boletins de ocorrências para “dirimir mentiras de indicação para contratação do homem preso e até de um inexistente relacionamento amoroso”.

Ainda segundo a prefeitura, o registro junto a Polícia Civil também visa abertura de apuração sobre o processo de contratação do vigilante dentro dos trâmites habituais do Posto de Atendimento do Trabalhador (PAT).

A prefeita de Ilhabela reitera que colocou todas as informações necessárias à disposição da Justiça e reforça que é contra toda e qualquer prática ilícita. Ela expressa a sua indignação com a ocorrência no ambiente destinado ao acolhimento, tratamento e recuperação de dependentes químicos, onde o vigilante preso trabalhava.

A prefeita, também informa que, de acordo com a Secretaria de Saúde, a demissão da enfermeira que trabalhava no Caps não está relacionada à questão do funcionário e ocorreu em função de adequação interna e mudanças necessárias que as unidades e equipes de saúde estão vivendo para melhorar ainda mais os serviços prestados.

O caso

A prisão do vigilante aconteceu na manhã de sexta-feira e, de acordo com a Polícia Militar, ele foi abordado após demosntrar nervosismo com a aproximação da viatura enquanto dirigia sua moto. A equipe o conduziu ao local de trabalho, onde foram localizadas 22 porções de cocaína e R$ 400 em dinheiro.

Após ser questionado, o jovem teria informado que guardava mais drogas em casa. As equipes se deslocaram até o local e encontraram mais 79 porções de cocaína embaladas em sacos plásticos prontos para a venda, mais R$ 1.500 em espécie, R$ 10 mil em cheques, cinco relógios, uma balança de precisão, uma réplica de pistola, dois celulares e materiais para embalar os entorpecentes. Ainda segundo a PM, o funcionpario do Caps já seria alvo de diversas denúncias.

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