ECONOMIA – A Economia vai à praia

A Economia se manifesta em todo lugar e a qualquer tempo. O que nos permite concluir que a Economia também vai à praia.

A praia é a modalidade de entretenimento mais plural e democrática, alem de mais barata entre todas as possibilidades.

A democracia da praia se expressa no leque que cores das peles que lá freqüentam: negras, brancas escritórios, vermelhas camarão e bronzeadas de todas as todos os tons. O pluralismo se apresenta nas derrières expostas: são de todas as formas, volumes e rebolados. É verdadeiramente uma abundância.

A vista aérea de uma praia lotada corrobora com o caráter plural e democrático. É uma feira livre: cheia de gazebos, cadeiras, sons altos de quiosques, praticantes de frescobol, fregueses de quiosques, pessoas, literalmente, disputando um lugar ao sol e dentro d’água.

Agora, o fato de ser um entretenimento barato, não quer dizer que é gratuito. Há vários custos explícitos para usufruir do lazer de praia.

Primeiramente, tem-se a locomoção e a estadia. Quanto mais longe a origem do veranista e mais tempo ele ficar na praia, maior é o este custo.

Depois tem o custo com produtos de praia: roupas, protetores, cadeiras, brinquedos, etc.  Neste caso, quanto mais básicos os produtos, menor o custo. Alem disso, quanto mais distante da praia forem adquiridos e do período de férias, melhor pois os preços tendem a ser menores.

Em terceiro lugar, tem os alimentos, bebidas e serviços em geral (aluguel de pranchas, caiaques, banana-boats etc). Aqui entra o tempo de permanência na praia. Quem passa o dia inteiro na praia, gasta mais.

Felizes os que moram perto da praia, cujo custo de locomoção e estadia tende a zero, que já tem os petrechos para aproveitar o lazer da praia e que não precisam passar o dia todo. Para esses a praia é um barato, digo é um lazer barato. Alias é o caso deste que vos escreve.

Os custos somente serão arcados se houver benefícios. O ato de ir à praia tem como grande beneficio a prática de lazer, como uma atividade anti-estressante. Como as pessoas não vão à praia corriqueiramente, logo permite o relaxamento e a renovação das energias para o retorno às atividades normais.

A Economia da praia, em síntese, gira em torno da troca entre custos e benefícios. A percepção de que os benefícios são maiores que os custos levam as pessoas à praia. E como percebem isto, pois é incrível o número de pessoas que no final do ano e nos feriados tem a mesma idéia: buscar lazer nas praias.

Sabe-se que o banhista leva à praia a esperança de dias aprazíveis. Trás, no retorno, suas energias renovadas para um novo período de trabalho, mas deixa uma entropia sob a forma de lixo de toda a espécie. Como praia é um entretenimento plural e democrático o veranista tem que saber deixar a praia como a espera encontrar: limpa e em condições de uso.

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