Operação fecha casa de prostituição e prende 5 em Caraguatatuba

A segunda estapa da Operação Epithymia, que começou em 2019, fechou uma casa de prostituição e prendeu cinco pessoas, na manhã desta quinta-feira (15), em Caraguatatuba. A acusação é exploração sexual e associação criminosa.

Um das pessoas presas é proprietária do restaurante Paladar, localizado no bairro Aruan. Ela é suspeita de comandar o esquema no local junto com as duas filhas, que também foram detidas.

Segundo o delegado José Vinciprova Sobrinho, o espaço funcionava para alimentação durante o dia, como fachada. Dentro da casa havia quartos e cômodos que eram utilizados para os encontros sexuais e eram mantidos pela proprietária, filhas e mais dois sócios.

Um dos presos ainda foi flagrado portando medicamento indicado para disfunção erétil, conhecido vulgarmente como “viagra paraguaio”, que tem sua venda proibida no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

A delegacia de São Sebastião, com apoio de policiais civis de São Sebastião, Ilhabela e Caraguatatuba, cumpriu os mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão no restaurante e nas residências dos acusados.

Nos endereços foram arrecadados documentos e anotações que serão analisadas pela equipe de investigação para a conclusão do caso. O grupo foi indiciado pelos crimes de associação criminosa, favorecimento da prostituição, casa de prostituição e rufianismo.

Primeira operação

A investigação sobre a atuação de casas noturnas com exploração sexual no Litoral Norte começou em 2019, quando outro estabelecimento foi fechado em Caraguatatuba, no Porto Novo. Na ocasião, a boate Big House (antigo Café Pigalle) foi alvo da operação, e mãe e filha, responsáveis pelo local, acabaram presas pelo crime de prostituição.

No local, a polícia também flagrou a venda de drogas e um homem foi preso pela suspeita de tráfico. A boate já havia sofrido um atentado em janeiro daquele ano.

O nome da operaração da polícia civil, Epithymia, vem do grego e significa luxúria.

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