Maioria dos criadouros do Aedes aegypti está no interior das residências de São Sebastião

A Prefeitura de São Sebastião, por meio da Vigilância Epidemiológica, alerta a população para uma possível epidemia de dengue neste ano. Para tanto, cada morador e cada veranista deve fazer sua parte no combate aos focos do mosquito Aedes aegypti.

Segundo a Vigilância Epidemiológica, além das atividades de rotina, em que os 37 agentes de endemias visitam os imóveis em busca de larvas do mosquito transmissor da dengue, os casos da doença são monitorados para que o controle de criadouros na região seja realizado rapidamente.

Monitoramento das áreas é feito através de geoprocessamento. Esta ferramenta permite visualizar com maior precisão os casos da doença e também os locais de maior infestação dos mosquitos. Dessa forma, são identificados os locais de combate à proliferação do Aedes e a disseminação do vírus.

Nesta semana, as equipes de agentes de endemias começaram a colher dados para a Avaliação de Densidade Larvária (ADL), uma análise estatística de todo o município, onde 489 quadras e 2.500 imóveis serão visitados para busca e eliminação de larvas.

A quantidade de larvas e sua distribuição permitem o cálculo do Índice de Infestação Predial (IIP) que indica se o município está em baixo risco, em alerta ou alto risco de infestação.

Os resultados serão divulgados no início de fevereiro, ao término do mapeamento da ADL, exigência do Ministério da Saúde, e servem para orientar as ações de controle de áreas infestadas. Este cálculo acontece nos meses de janeiro, abril, julho e outubro. Todos os agentes da cidade de São Sebastião estão envolvidos no combate ao mosquito da dengue. As equipes contam com oito veículos de apoio.

De acordo com os últimos dados divulgados pela Vigilância Epidemiológica de São Sebastião, os criadouros mais comuns do mosquito da dengue encontrados no município, em 2019, com acúmulo de água e larvas do Aedes aegypti são: latas, frascos, plásticos, balde, regador, vasos e pratos de plantas, pneus, sucatas, bromélias e ralos externos.

Estes locais representaram 80% dos criadouros do ano passado. Por isso, cada cidadão deve redobrar a atenção, evitando o acúmulo de água para que não haja proliferação do mosquito.

“Temos que lembrar que a transmissão da dengue foi contínua em 2019, e mesmo agora aparecem alguns casos isolados, mas com o verão, o calor, as chuvas constantes e o grande fluxo de turistas circulando, existe a tendência para o aumento de casos nos próximos meses. Quanto maior a infestação, maior o risco de epidemia com a chegada do vírus. Como existe risco de epidemia em regiões próximas ao Litoral Norte, também podemos ser atingidos por um novo ano epidêmico”, afirmou o biólogo da Vigilância Epidemiológica, Edwil Bernardi Piva.

Confira algumas dicas para evitar criadouros:

  • Evite o acúmulo de água;
  • Mantenha garrafas vazias ou baldes virados para baixo;
  • Não deixe entulho no quintal ou nas ruas;
  • Mantenha a lata de lixo devidamente tampada e guarde pneus em locais cobertos, longe da chuva.
  • Cubra as caixas d’água, poços ou piscinas e mantenha as calhas de água limpas;
  • Mantenha tampados tonéis e barris de água;
  • Lave semanalmente com escova e sabão os tanques utilizados para armazenar água;
  • Coloque terra ou areia nos pratos dos vasos de planta até a borda;
  • Coloque no lixo todo objeto não utilizado que possa acumular água;
  • Coloque o lixo em sacos plásticos e mantenha a lixeira bem fechada;
  • Não deixe água acumulada sobre a laje.

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