Após denúncia de prostituição infantil, dona de bordel é presa

Um local que funcionava como casa de prostituição foi descoberto e a dona, de 39 anos, foi presa na última terça-feira (2) em Caraguatatuba. A Polícia Civil chegou a casa após denúncia de aliciamento infantil, mas nenhum menor foi encontrado no local, apesar de indícios de cafetinagem com crianças.

Identificada como A.M.A.S., a dona do espaço, que fica na rua Higino Martins, no bairro Indaiá, confessou aos policiais da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) que estava administrando o negócio há dois meses. Ela é natural da cidade de São José dos Campos e afirmou que adquiriu a casa de outra amiga, que já fazia prostituição ali.

A linha de investigação da Polícia Civil indica que jovens fariam “ponto” nas avenidas das proximidades e usavam o local como “motel”. Além disso, há indícios de aliciamento (cafetinagem) por parte de uma travesti, que teria ido embora da cidade há cerca de uma semana.

Ainda segundo a polícia, no momento do cumprimento do mandado havia três mulheres e um homem no local e a investigação comprovou o funcionamento da casa de prostituição devido à presença de preservativos, cadernos com dados de clientes, máquinas para pagamento via cartão e até site na internet e cartão de visita. O cartão tinha os dizeres: Troca de óleo, próximo à rodoviária.

Todos foram encaminhados para prestar esclarecimentos na delegacia, já que dividiriam os lucros da prostituição, e a Prefeitura de Caraguatatuba foi oficiada para tomar as medidas legais de interdição do estabelecimento.

De acordo com o artigo 229 do Código Penal, manter estabelecimento em que ocorra exploração sexual constitui crime e a pena varia de 4 a 10 anos de reclusão. A mesma pena também é aplicada para quem se relaciona com o menores de idade.

Colaboração: Fernanda Veiga

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