Prefeitura diz que coleta de lixo está regularizada em Ilhabela

A Prefeitura de Ilhabela informou que a retirada dos resíduos acumulados na estação de transbordo foi regularizada desde a sexta-feira (12). O odor advindo do acúmulo de lixo vinha causando transtornos entre a população ilhéu, especialmente no bairro da Água Branca, onde fica o aterro sanitário municipal. Segundo a admininistração, o problema ocorreu devido a interdição de trecho na rodovia Rio-Santos (SP-55), que impedia a passagem dos caminhões que levam os resíduos para o aterro de Tremembé.

Hoje, a cidade de Ilhabela produz mais de 30 toneladas de lixo por dia e o custo da operação de transbordo para outra cidade é de aproximadamente R$ 2 milhões por ano. Os resíduos são coletados, passam por triagem para reciclagem e são prensado na ilha. Depois seguem nos caminhões para o interior.

As cidades de São Sebastião, Caraguatatuba e Ubatuba também mandam o lixo para Tremembé. O lixão é um dos maiores do Estado de São Paulo, com uma área equivalente a 170 campos de futebol.

Deslizamentos

O bloqueio parcial parcial na serrinha entre os bairros Cigarras e Enseada, na Costa Norte de São Sebastião, aconteceu após deslizamentos causados pelas fortes chuvas. Com isso, o Departamento de Estradas e Rodagem (DER) limitou em 45 toneladas a capacidade de carga para circulação de veículos.

Com a restrição, a Prefeitura de Ilhabela teve que utilizar caminhões menores para realizar o transporte dos resíduos do município. “Além das duas carretas, a Prefeitura continua a realizar a operação de transporte com mais dois caminhões pequenos, isto, para agilizar a retirada dos resíduos acumulados na estação de transbordo. Fora essa dificuldade, os caminhões são submetidos às filas da travessia controlada pela Dersa”, informou a prefeitura em nota.

Chorume tóxico

Em fevereiro deste ano, o vazamento de um tanque de armazenamento de chorume tóxico no aterro municipal de Ilhabela assustou os moradores. O rompimento de uma válvula fez com que o resíduo proveniente da decomposição do lixo coletado na cidade invadisse as ruas do bairro Água Branca. Na ocasião, a Sabesp teve que fornecer agentes químicos para neutralizar o mau cheiro e possíveis contaminações no local.

A Prefeitura registrou um Boletim de Ocorrência para apurar o acidente e afirmou que existe a possibilidade de ter ocorrido dano criminoso na válvula de esgotamento, uma vez que o equipamento funcionava normalmente.

Bomba

No mesmo mês, uma bomba de fabricação caseira explodiu no aterro durante uma visita da secretária do Meio Ambiente, Maria Salete Magalhães. Ela estava no local na companhia de dois engenheiros e um funcionário quando o artefato estourou. Também foi lavrado um B.O., mas ninguém foi responsabilizado em nenhum dos casos até o momento.

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