Após 30 anos, Alcatrazes deve ser aberta à visitação pública em julho

ICMBio está realizando cursos de capacitação para agentes de turismo que queiram explorar o arquipélago

Primeira turma já finalizou o curso de capacitação (Foto: Celso Moraes/ PMSS)


Após mais de 30 anos fechado ao público, o arquipélago de Alcatrazes – localizado a 35 quilômetros da costa de São Sebastião – deverá ser a primeira reserva marinha de vida silvestre a ser aberta à visitação pública. A previsão é que  os visitantes possam conhecer o local a partir do final do mês de julho.

A informação é do Instituto Chico Mendes de Biodiversidades (ICMBio), que deu início esta semana ao 2° curso para capacitação de Condutores de Visitação Pública do Refúgio de Vida Silvestre do Arquipélago de Alcatrazes. O objetivo das aulas é minimizar os impactos da abertura do turismo no local, já que a reserva esteve muito tempo fechada para treinamento da Marinha do Brasil.

De acordo com o analista ambiental do ICMBio, Apoena Calixto Figuerôa, o curso conta com a participação de cerca de 60 alunos e 10 instrutores e tem por objetivo capacitar condutores subaquáticos e de visita embarcada que, somados aos condutores capacitados no primeiro curso – realizado entre março e abril –, deverão atender à demanda turística relacionada à visitação do Arquipélago dos Alcatrazes.

“Na parte teórica, já finalizada, foram abordados conteúdos relacionados à conservação de ecossistemas, fauna e flora locais, regras da visitação e manejo vigentes, assim como aspectos envolvendo a segurança da navegação e mergulho“, contou Apoena.

A capacitação teórica foi realizada na Fundação Cultural e Educacional (Fundacc) de Caraguatatuba, com a colaboração do Centro de Biologia Marinha da Universidade de São Paulo (Cebimar-USP), do Laboratório de Biologia e Conservação Marinha da Universidade Federal de São Paulo (Labecemar-Unifesp), da National Association of Underwater Instructors (NAUI), do Instituto Argonauta e da Marinha do Brasil.

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