Macaco morto é encontrado em Ubatuba e suspeita é de febre amarela

Um macaco foi econtrado morto, no último sábado (24), na região Norte de Ubatuba. O animal da espécie bugio era adulto e não tinha sinais de agressão. Ele estava em uma trilha de mata fechada, acessada pela sede do Núcleo Picinguaba do Parque Estadual da Serra do Mar. De acordo com a Prefeitura, a suspeita é de febre amarela e o resultado dos exames deve sair em cerca de 20 dias.

A Vigilância em Saúde da Prefeitura de Ubatuba foi acionada sobre a ocorrência a partir de aviso feito por morador da região, que comunicou tanto a agente de controle de endemias quanto a equipe de Estratégia de Saúde da Família.

A equipe do Centro de Controle de Zoonose (CCZ) já realizou a necropsia do animal e encaminhou no domingo (25) o material para o Instituto Adolfo Lutz (IAL), em Taubaté. Amostras do sistema nervoso e das vísceras foram enviados para análise.

“A suspeita é de febre amarela, que vem dizimando populações inteiras desse macaco, mas somente após a realização dos devidos exames laboratoriais será possível informar o diagnóstico. Os macacos mortos que encontramos no passado eram saguis e nenhum confirmou para febre amarela”, esclarece Patricia Machado Sanches, supervisora da Vigilância em Saúde.

Vacinação

A Prefeitura de Ubatuba reforça a importância de tomar a vacina contra a febre amarela, única maneira de impedir uma epidemia da doença caso o vírus comece a circular no município. A vacina demora 10 dias para ter efeito, entre a data de aplicação e a efetiva proteção. Atualmente, a cobertura vacinal de Ubatuba está em 41%. A meta é chegar a 95% de cobertura.

A vacina está disponível em 28 unidades de saúde, em dias específicos. A tabela com os horários de cada unidade pode ser acessada no site da Prefeitura de Ubatuba. “As equipes de saúde também estão realizando a imunização nas escolas. É importante que pais, mães ou demais responsáveis enviem a autorização para a vacinação dos alunos ou, em caso de dúvidas, que conversem com as equipes de saúde para mais esclarecimentos”, finaliza a supervisora.

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