Menor faz família refém e confessa assassinato de policial em Juquehy

Jovem agiu com mais dois bandidos e foi apreendido em ação conjunta das Polícias Rodoviária e Militar

(Foto: Divulgação)


Uma operação conjunta montada pela Polícia Rodoviária de Bertioga e Polícia Militar de São Sebastião resgatou uma família que era mantida refém de bandidos na divisa entre as duas cidades. O menor que participava do sequestro teria confessado participação no assassinato do policial Antonio Crepaldi, em Juquehy, no último dia 24.


O casal e a filha permaneceram aproximadamente uma hora em poder dos bandidos e foram libertados por volta da 1h desta quinta-feira (4).

De acordo com a PM, os bandidos entraram na casa de veraneio, na Rua Tenente Afio Pecorario Júnior, enquanto a família dormia. Em seguida, um dos criminosos teria feito o sequestro-relâmpago do pai para fazer saque em um caixa eletrônico, enquanto outros dois homens ficaram com a mãe e a filha. Após a retirada de R$ 300, o pai foi liberado e conseguiu pedir ajuda na base da Polícia Rodoviária de Bertioga.


Cinco policiais rodoviários de Bertioga e quatro PMs da Costa Sul de São Sebastião cercaram a casa e conseguiram convencer os bandidos a se entregar. As vítimas, o aposentado V.J.S., 69 anos, a dona de casa A.M.S., 70 anos, e a jovem fisioterapeuta R.A.S., não ficaram feridos. 


Segundo a PM, o bandido que realizou o sequestro-relâmpago do aposentado conseguiu fugir assim que viu as viaturas e os outros dois foram detidos em flagrante. Com os criminosos estavam uma pistola 380 com seis cartuchos intactos, dinheiro e os objetos que seriam roubados da casa. Os detidos A.P.I.C., 19 anos, e A.S.S., 14 anos, foram levados à delegacia de Bertioga.



Antonio Crepaldi, morto por bandidos em perseguição

Morte do policial em Juquehy

O menor infrator ainda era procurado pelo assassinato do policial civil Antonio Crepaldi, 50 anos, que ocorreu no último dia 24, em Juquehy, na Costa Sul de São Sebastião. Conforme informações da Polícia Militar, inicialmente A.S.S.  teria informado o nome errado para dificultar a identificação e não ser ligado ao homicídio.


Após ter a identidade revelada, A. teria confessado que atirou no policial. A polícia, que já realizava as buscas ao menor e monitorava suas ações pelas redes sociais, explica que os jovens têm um modo ousado de agir e não se importam de mostrar o envolvimento com o crime na internet.


O menor ainda teria contado à polícia que efetuou os disparos, pois achou que Crepaldi iria atirar nele. Porém, outras versões passadas à polícia afirmam que a vítima teria estacionado a moto para fazer uma ligação no momento em que foi alvejado. O adolescente ainda disse que teria jogado a arma do crime no rio, mas a perícia ainda pode revelar se a pistola apreendida hoje foi a mesma usada no assassinato. 

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